domingo, 20 de março de 2016

Cuidados com Pés Diabéticos - Com a Podóloga Anahi Ribeiro Perin.

Anahi Ribeiro Perin nasceu em Piraju, tem 27 anos.
Aos 13 anos era manicure. E optou em fazer o curso de podologia, porque tinha certeza que se apaixonaria.
Formou-se no SENAC- Bauru e se especializou em pés diabéticos para entender mais de sua profissão e complementar seus conhecimentos na área.
Anahi tem como maior motivação seus clientes. Ela ama ver a satisfação de cada um, devido aos resultados de seu trabalho.
Casada com Felipe, hoje ela mora em Pirajuí. Onde tem a sua clínica de podologia.



1)Anahi existem pessoas que tem vergonhas dos pés, devido a algum tipo de problema. Como convencer estas pessoas a procurar um profissional de podologia para resolver o problema, e esta pessoa voltar a expor os pés sem nenhuma vergonha? Já houve casos assim em sua clinica?
Sim, claro! Muitas pessoas me procuram devido algum problema de saúde ou por estética. Para conscientizar as pessoas nada melhor do que fazer uma divulgação, palestras, propagandas e com certeza um bom trabalho. Se o trabalho for bem feito ela terá maior prazer em expor os pés novamente lindo e saudáveis.
2) Você é especializada em pés diabéticos. Quais os melhores tratamentos para esta situação?
Sim. Fiz o curso de especialização em pés diabéticos no SENAC – BAURU. O tratamento depende primeiro de uma avaliação minuciosa do caso. Esclarecendo que cada caso é um caso. Lembrando também que pessoas diabéticas precisam fazer um acompanhamento com um médico especialista para que os riscos não sejam grandes.

3) Os tratamentos são dolorosos?
Depende de cada paciente, e cada patologia. Geralmente meus atendimentos são muito tranquilos, pois aprendi que temos que ter o maior cuidado para cuidar de cada um dos pacientes.
4) Você acredita que o tratamento para pessoas que possuem diabetes é de extrema importância? Por quê?
Com toda certeza! A importância é prevenção de futuras doenças, lembrando que muitos diabéticos chegam a amputações, primeiramente os pés.
5) Lembro que quando minha avó era viva, ela tinha pés diabéticos. E tinha bastante vergonha, devido às rachaduras que em muitos casos pareciam infeccionadas, e também por suas unhas parecem fracas. Quando tempo pode levar para uma pessoa ver resultados no tratamento? E qual a intensidade de eficácia no tratamento?
Depende da proporção da patologia e de cada pessoa. A intensidade é de 100% de melhora. Geralmente a cada mês podemos ver a melhora no tratamento, evitando lesões nos pés, sangramentos, rachaduras.
6) Como observa a reação das pessoas após o tratamento concluído? Acredito que; no caso de pés diabéticos, o tratamento deva ser continuo. Estou certo?
Felizes e contentes com os procedimentos, pois saem sem dores, com as unhas limpas e higienizadas corretamente, unhas livres de doenças, pois só uso materiais descartáveis e esterilizados. O mais importante para mim é o retorno dos pacientes. O tratamento deve ser contínuo, pois se não der continuidade podem aparecer novas patologias como: micose, unhas encravadas e inflamadas, rachaduras, frieiras, até úlceras por pressão.

7) Os nossos pés sustentam o nosso corpo, e devido a isso, merecem um cuidado especial. Convide as pessoas a procurarem um profissional da podologia, e dar o cuidado que os pés merecem.
Sim, eles são a nossa sustentação, e devido a isso merecem uma atenção especial, com um profissional qualificado e competente para exercer tal função.
 Deixo aqui um simples recado à todos: procurem um profissional especializado, agende um horário pois seus pés merecem um tratamento de qualidade.
SAÚDE DE SEUS PÉS EM MINHAS MÃOS!

 ANAHI RIBEIRO PERIN, PODÓLOGA ESPECIALISTA EM PÉS DIABÉTICOS.

domingo, 13 de março de 2016

Docinho de leite em pó.

A sua não vai ser mais a mesma depois de servir estes docinhos.
É viciante!

Ingredientes:

1 lata de leite condensado.
4 colheres de um bom leite em pó.
1 colher margarina cheia.
Açúcar para enrolar.


Modo de preparar:

Em uma panela, coloque os ingredientes, e mexa em fogo baixo até que solte do fundo. Desligue.
Assim que esfriar enrole e passe no açúcar.



Fácil, prático, barato e MARAVILHOSO!

Di Antunes.

GRITE NÃO AO PRECONCEITO!


Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. O estudo, divulgado nesta quarta (17), em São Paulo, e pioneiro no Brasil, foi realizado com o objetivo de dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.
(Fonte: Gazeta do Povo)

Pensando nisso, o Site Di Antunes convidou três pessoas para debater sobre preconceito.
São elas: Camilla Lopes, Jaqueline Claro e Roberta.



Camilla Lopes é transexual, e viu o preconceito de perto e na pele.
Bem resolvida, é umas das melhores pessoas para falar deste tema.
Camilla Lopes

1- O que para você a palavra “PRECONCEITO” representa?
O preconceito pra mim se resume em uma só palavra “IGNORÂNCIA”!

2- Você acredita que a dor causada pelo preconceito, pode marcar para sempre a vida de uma pessoa?
Sem duvida alguma, ninguém quer ser menosprezado e humilhado, a pessoa que passa por isso se revolta ,se isola ,perde a vontade de viver. E dependo da forma que esse preconceito foi expresso, acaba marcando também a vida dos familiares!
3- Vivemos em uma sociedade que caminha 4 passos à frente e 3 para trás. Acredita que um dia o preconceito possa acabar?
Seria um sonho, mas a realidade nos faz crer que não, olhem os negros que em meio a tantas leis continuam sendo vitimas, futuramente pode ser que diminua mas acabar, isso é impossível.
4- Qual a maior dor que o preconceito pode causar em uma pessoa que as pessoas não têm consciência?
As consequências, para quem sofre o preconceito são terríveis, especialmente no lado psicológico: a tristeza e a revolta são inevitáveis.
5- Devido à “pressão” que preconceito causa. Muitas pessoas se suicidam. O que a sociedade precisa de fato entender para abolir o preconceito de vez?
Na minha concepção a sociedade não precisa entender, mas sim tem o dever de respeitar a diversidade de gênero dando os mesmos direitos a todos.
6- A sua dor, em muitas vezes precisou se sofrida sozinha? Você acha de extrema importância ter uma pessoa em quem confiar para aliviar esta dor?
Sim muitas vezes pois a vergonha que você sente faz com que você se cale ,mas ter alguém pra conversar sobre, faz com que minimize os efeitos causados pelo preconceito.
7- E milhões de relatos, os primeiros casos de preconceito que uma pessoa sofre é dentro da própria família. Essa seria a mais dolorosa dor?
Isso é fato infelizmente. Sem dúvida alguma você não ter o apoio da sua própria família torna tudo muito mais difícil, inclusive muitos homossexuais acabam se suicidando por ser rejeitado por seus familiares, isso é muito triste.
8- Comecei pedindo para definir a palavra “PRECONCEITO”. Qual a palavra que a sociedade deve carregar no peito e em suas atitudes? Por quê?
Respeito, pra que possamos ter uma boa convivência, sem ele viveremos sempre nesse mesmo cenário de guerra entre o preconceito e sua vitima.

Jaqueline Claro

Jaqueline tem uma namorada e assumiu sua orientação a anos, tem um lindo filho, se aceita e fez com que as pessoas a sua volta a respeitem.
A Jaque tem uma visão madura sobre o preconceito e irá compartilhar conosco seus pensamentos e opiniões.

1- Preconceito é o oposto de ...

AMOR e RESPEITO ao próximo!

2- Existem pessoas que dizem não ser preconceituosas, mas seus olhares provam o contrário. Estes olhares maldosos, de certa forma, causam “dor”?

Dor? Não! Mas uma tristeza causa sim. Pelo fato de não entender por que existe tantas indiferenças das pessoas e de não entender como em pleno século XXI ainda existem esses tipos de pessoas. Ou diria melhor: Primatas.

3- Qual sua história de preconceito que jamais esqueceu? Qual foi seu sentimento quando passou? E quando recorda o que sente?

Por incrível que pareça nunca passei por nenhum episódio de preconceito, mas é claro que sempre os olhares maldosos existiam e isso me irritava.

4- Qual seu conselho para uma pessoa que sofre hoje com o preconceito?

Existe um Deus que te ama do jeito que você é, independente da sua raça, cor ou opção sexual, você continuará sendo amado por ele. Então meu amigo (a) não sofra por isso. Primeiramente não são as pessoas que tem que te aceitar. É você mesmo!
Se ame, amor próprio é tudo! E não dê ouvidos há pessoas que precisam pisar e humilhar alguém para se sentirem bem. Porque isso, não é felicidade, e sim, doença da alma!!

5- Você acredita que uma pessoa pode transformar uma história de preconceito em lição de vida? Por quê?

Acredito plenamente. Tudo nesta vida não acontece por acaso.
 Sempre terá que existir alguém para passar por experiências ruins pra virar lição de vida há outras pessoas.
Isso ajudará sim muitas pessoas, mas ajudará mais se tiver familiares que amam e apoiam. Família é fundamental para sentirmos amados e corajosos há enfrentar a sociedade sem medo e de cabeça erguida
Não é a sociedade que tem que aceitar você, e sim você que terá que aceitar a sociedade mesquinha e hipócrita do jeito que elas são.
Roberta

E para finalizar a entrevista meu papo foi com a Roberta. Ela sofreu na infância com o preconceito racial.
Isso poderia ter marcado negativamente sua vida, mas a Rô mostrou para vida que colocar no coração coisas boas, são bem melhores.
1- Defina o preconceito em apenas uma palavra.

Ignorância.
2- Qual o tipo de preconceito sofreu na infância?
Na infância sofri preconceito racial.
3- Como reagiu ao preconceito e qual impacto ele pode ter causado em sua infância?
Eu não entendia o preconceito quando eu era criança, então, muitas vezes, me sentia inferior, porém meus pais me ajudaram muito nessa época e eu consegui com esse apoio me estruturar.
4- Existem tolos que acreditam que a cor de pele define o caráter. O que pensar deste tipo de pessoa? O que diria para uma pessoa tão limitada a ponto de pensar assim?
Eu sinto pena desse tipo de pessoas e eu diria que se essas mesmas pessoas estivessem dispostas a conhecer o outro ela realmente saberia o que é o amor, pois o mesmo coração que pulsa em mim pulsa no outro.
5- Pedi para definir o preconceito em apenas uma palavra. Agora quero que defenda seu ponto de vista e ofereça uma solução, para que um dia, o preconceito possa acabar.
Eu disse que o preconceito é ignorância e espero que um dia isso possa ser combatido, precisamos aprender a cada dia com nossas diferenças e principalmente na infância ser ensinado sobre a nossa cultura e principalmente sobre o amor ao próximo. Como diz aquela frase de Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se pode aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.


No mundo , pessoas são agredidas TODOS OS DIAS devido sua orientação sexual.
Negros são ridicularizados e discriminados devido à cor de sua pele.
Religiosos menosprezados devido à escolha de sua religião e em quem acredita.
Pessoas com menor poder aquisitivo são tratadas como nada.
E quem disse que um deficiente não poder ser eficiente?
Dentre outros tipos de preconceitos.


                                      ATÉ QUANDO?

Quem disse que os seus valores morais são melhores que os meus?
Que tal contrapor os dois e enxergar os dois lados da moeda.


O que a sociedade precisa de fato, é aprender o que realmente é o AMOR.
É lindo quando saem das entrelinhas das redes sociais ou de grandes livros e são convertidas em ATITUDES genuinamente verdadeiras.
RESPEITO, é entender que aquilo que jamais gostariam que fizessem comigo e com os meus, não farei ao próximo.
DIGNIDADE é a forma que qualquer cidadão de bem merece ser tratado. Afinal, todos somos dignos de ir e vir, e sermos felizes.
Eu sempre digo que existem diferenças SIM!
O que diferencia uns dos outros é o CARÁTER. Uns tem, outros não.
E não existe um perfil especifico para isso.

Somos todos especiais e merecemos receber: AMOR, RESPEITO E DIGNIDADE.
Você não precisa sofrer preconceito para aprender o quanto ele dói.
Você apenas precisa parar de causar a “DOR” em outras pessoas.
Não é engraçado rir daquilo que VOCÊ julga não ser o NORMAL.
Quando NORMAL, é RESPEITAR o próximo.


O preconceito é uma erva daninha. Muitas vezes, fica enrustido em nosso subconsciente, mascarando os fatos à nossa frente. Ouvir os outros e achar que podemos estar errados são fundamentais para erradicá-lo de nossa mente. 

(Comentário Sergio Biagi Gregório)


Di Antunes.